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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Renúncia e impeachment do governador Cabral tomam conta do noticiário

Matéria publicada  pelojornal O Dia trás entrevista do presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani, confirmando que o governador Sérgio Cabral (PMDB) estaria de comum acordo para saída do cargo no mês de abril de 2014, deixando desta forma o vice governador, pré-candidato do partido para as eleições do próximo ano, na condição de chefe do executivo estadual, para que assim possa ganhar maior evidência para disputa eleitoral.
Enquanto isso, em linha oposta, o deputado estadual Geraldo Pudim (PR) protocolou nesta quarta-feira (31/07) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) pedido de abertura de processo por crime de responsabilidade do governador Sérgio Cabral, na tentativa de promover o impeachment, por uso indevido dos helicópteros do governo.
As recentes pesquisas apontam declínio de Sérgio Cabral que assusta a todos, chegando a ter apenas 12% de aprovação, resultado altamente preocupante. Mas, o próprio governador, destaca ainda a matéria, “afirmou que ainda está decidindo com o partido qual será a decisão sobre desincompatibilização, mas essa decisão não foi tomada”, o que mostra que a discussão interna é fato e com grande possibilidades de se tornar realidade, como aponta o ‘homem forte’ do PMDB do Rio de Janeiro, Jorge Picciani que também é coordenador da pré-campanha de Pezão.
Picciani explicou que a saída de Cabral permitiria que o vice entrasse em cena para mostrar seu próprio estilo de administrar, e garantiu estar otimista quanto à capacidade do PMDB de virar o quadro detectado por recente pesquisa CNI/Ibope, que atribuiu à gestão de Cabral o menor índice de aprovação (12%) entre os governos dos 11 estados que somam 90% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial.
Pezão, em entrevista concedida em outubro de 2012, ao Jornal Extra, havia confirmado a proposta da saída de Cabral, o que estaria acontecendo até março de 2014, sendo ele Pezão, contra a saída no final de 2013. Nesta mesma entrevista, Pezão declarou que o sonho de assumir o governo do estado tinha ‘prazo de validade’, ou seja, apenas por um mandato.
Nesta mesma direção, Picciani também na entrevista ao jornal O Dia faz um prognóstico de total domínio na administração do estado nos próximos anos, prevendo que este é o momento de Eduardo Paes, prefeito do Rio, e dos prefeitos do PMDB em melhores condições de oferecer apoio, para futuramente, ou seja, no que seria uma possível disputa de reeleição de Pezão, ser o candidato do grupo, nas eleições ao governo do estado em 2018. Há ainda o entendimento de que com Pezão assumindo o cargo em 2014, nas eleições no mesmo ano estaria já disputando a reeleição, o que o impediria de nova disputa em 2018, o que abriria as portas para o nome de Eduardo Paes.
Já no caso de Sérgio Cabral não há no momento especulações de disputa, mesmo tendo sido defendido até pouco tempo pelo grupo, seu nome como candidato ao Senado, o que foi abafado com os péssimos índices que o colocam como o pior governador do Brasil no momento.
Enquanto isso, discute-se a candidatura do filho de Sérgio Cabral, Marco Antônio, a Câmara dos Deputados, o que também seria possível com a renúncia do pai, antes do prazo determinado pela legislação eleitoral. “Conversei ontem com Cabral. Marco Antônio vai ser candidato, e Cabral sai em abril. Pezão assume”, disse Picciani ao O Dia.
“Jorge Picciani sempre foi de extrema gentileza com o meu filho Marco Antônio e, eu, como pai, fico feliz pela liderança jovem do meu filho. O Picciani também não nega o entusiasmo quanto ao Pezão”, reforçou Cabral.
Diante do alto desgaste da imagem de Sérgio Cabral, o que está evidenciado nas pesquisas recentes, o afastamento de Cabral de Pezão é eminente, e segundo Picciani faz parte do projeto, mas de forma sigilosa. Um plano está traçado para os programas gratuitos eleitorais que voltam as emissoras nas próximas semanas, onde vão reforçar as ações do governo, em 75% do espaço; do governador, em 25% e nos demais 25% comparativos aos governos anteriores.
Em entrevista concedida a revista Exame, Sérgio Cabral destacou o nome de seu atual vice, e que não cogita a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff (PT) subir em dois palanques nas eleições de 2014, no Rio de Janeiro, estando ao lado de Pezão e Lindbergh Farias, do PT. “Isso não faz parte do acordo”.
Pedido de impeachment de Cabral
O deputado Geraldo Pudim (PR) protocolou nesta quarta-feira (31/07) na Alerj o pedido de abertura de processo por crime de responsabilidade do governador Sérgio Cabral. Na próxima semana, a mesa diretora decide a abertura ou não da investigação e o possível afastamento (impeachment) de Cabral. A denúncia diz que o governador feriu a conduta ética ao usar os helicópteros do governo do Estado em passeios particulares da família e de empregados e tenta seguir o padrão jurídico do que resultou na saída de Fernando Collor de Mello da Presidência.
Fiel escudeiro do deputado Anthony Garotinho — candidato à sucessão e interessado no desgaste de Cabral —, Pudim crê que a Mesa Diretora da Alerj vai aceitar a denúncia e levar ao plenário a decisão de abertura do processo. O deputado já começou a contar de onde sairão os dois terços dos parlamentares exigidos para instaurar a comissão de investigação e decretar o afastamento de Cabral.
No documento, o parlamentar pede que os deputados escutem os pilotos e o comandante de Operações Aéreas da Subsecretaria Militar, além dos funcionários e o cabeleireiro da primeira-dama Adriana Ancelmo. A ideia é confirmar que a aeronave era usada em deslocamentos particulares, configurando o crime de responsabilidade.




ururau

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